Mario Benedetti nasceu em Paso de Los Toros, Uruguai, no dia 14 de
setembro de 1920. Com 4 anos de idade muda-se com sua família para
Montevidéu. Entre 1938 e 1941 reside em Buenos Aires, na Argentina. A
partir de 1945 assume a redação do semanário “Mancha”. Publica: “La
Víspera Indelible” (1945), seu primeiro livro de poemas, “Peripecia y
Novella” (ensaios, 1948) e “Esta Mañana” (contos, 1949).
Em 1952 participa do movimento contra o Tratado Militar com os Estados
Unidos. Publica “Quién de Nosotros” (1953), seu primeiro romance. Em
1957, como correspondente dos jornais Mancha e El Diário, visita nove
países da Europa. Publica “Montevideanos” (contos, 1959), “La Tregua”
(1960), seu romance mais conhecido e “El País de La Cola de Paja”
(1960), um ensaio sobre a crise pela qual o país atravessa.
Em 1965, lança “Gracias por El Fuego”, onde situa seu país numa época de
crise econômica e social. Nessa mesma época escreve críticas de cinema e
teatro para o jornal La Tribuna Popular. Em 1971 funda o “Movimiento de
Independientes 26 de Marzo”. Com o golpe militar de 1973, Mario
Benedetti é obrigado a sair do país. Passa por Argentina, Peru e Cuba e
Espanha. Depois de 10 anos retorna para Montevidéu.
Mario Benedetti assume a direção da revista “Brecha” e publica diversos
livros, entre eles: “Cotidianas” (poesia, 1981), “Las Soledades de
Babel” (poemas, 1991) e “La Borra Del Café” (romance, 1993). Em 2002
recebe o título de Cidadão Honorário de Montevidéu. Faleceu em
Montevidéu, Uruguai, no dia 17 de maio de 2009.